quinta-feira, 26 de maio de 2011

Temos consciência do lixo que produzimos e o destino dado a ele?

Todos os dias vamos ao supermercado fazemos nossas compras, embalamos em sacolas plásticas. Em casa produzimos mais um centena de lixos recicláveis e não recicláveis e fica a pergunta, o que fazer com todo este lixo?

Em Mauá não temos coleta seletiva, portanto, como moradores conscientes ou não, somos obrigados a colocarmos nossos lixos em sacos plásticos e depositarmos em nossas lixeiras para que sejam coletados por uma empresa contratada pela Prefeitura. Logo todo este lixo é levado para um aterro sanitário localizado no bairro Sertãozinho e assim forma-se uma cadeia de destruição ambiental.

É a isto que chamamos de cuidado com o meio ambiente? É dessa maneira que os governantes querem uma cidade limpa e que ofereça a seus habitantes qualidade de vida? Creio que estamos longe de sermos um país que respeita o meio ambiente, se não conseguimos implementar sistemas simples como a coleta seletiva, o que dizer de preservação das nossas matas, rios, áreas de mananciais?

Quem sabe um dia conseguiremos de fato preservar o meio ambiente para que possamos assim viver em um mundo melhor!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Como não reparar em uma arte viva e pulsante

Em mais uma visita pelo Parque Mário Covas, cravado em meio a mais bela das avenidas de Sampa, a nossa charmosa Paulista, houve um momento de surpresa, logo de cara percebi alguns painéis que chamaram minha atenção. Chegando mais próximo a eles, fiquei um tanto quanto encantada pelo que estava sendo mostrado: uma série de pinturas e dizeres que impressionaram pela qualidade e perspicácia de seu autor, o arquiteto urbano Adriano Carnevale Domingues.

O título da exposição: "Até que arte nos salve", que induz a pessoa que está apreciando os painéis a refletir sobre o que está sendo vivido nos tempos atuais em nossa sociedade que encontra-se cada dia mais capitalista, individualista, preconceituosa e superficial.

Tenham um pouco da mostra desta exposição:



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Chuvas, chuvas e mais chuvas, logo, destruição total

Este é o panorama deixado pelas fortes de chuvas de verão que estão apenas em seu início, um bairro chamado Jardim Zaira, localizado em Mauá, Grande ABC Paulista, que apresenta um retrato de destruição como se tivesse sofrido com uma tisunami ou um furacão.

Quem anda pelas ruas do Macuco, vê atônito casas totalmente destruídas, pessoas que estão se mudando para outros locais devido à interdição de suas casas, que encontram-se em área de risco e, principalmente, a tristeza de saber que houve mortes causadas pelo desbarrancamento de encostas.

O poder público mantém ações emergenciais como arrumar locais para abrigar as famílias, pagamento de aluguel social, entre outras medidas, mas infelizmente estas são operações de pós-tragédia, ou seja, teve que acontecer a morte de pessoas e destruição de residências para que se fizesse algo pelos moradores do bairro. Fica a pergunta, por que não foi feita obras para evitar as tragédias?

Infelizmente no Brasil tudo é feito depois, sempre se usa a velha desculpa de que é um fenômeno da natureza e assim, não se pode fazer nada para evitar. Mas será que áreas de riscos podem ser urbanizadas com o aval da administração pública?

Pelo andar da carroagem tudo vai ficar como está e muitas outras tragédias ainda acontecerão, não somente em Mauá, mas em outras localidades espalhadas pelo país afora. Este é o retrato do descaso de autoridades e da má educação da população que também contribui para que haja enchentes, uma vez que jogam lixo em córregos e rios.

E como diz a letra da música eternizada por Cazuza: "Brasil mostra sua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim..."

Confiram algumas fotos que fiz no Macuco: